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Saiba como trazer equidade, diversidade e inclusão a sua academia

O primeiro passo para promover a equidade, a diversidade e a inclusão (EDI) na indústria fitness é entender sua importância tanto para você como profissional quanto para a indústria como um todo. A longo prazo, requer um diálogo contínuo consigo mesmo. É preciso fazer uma avaliação honesta explorando onde você pode ter ficado aquém na promoção do EDI no passado e, em seguida, implementar estratégias para melhorar suas práticas diárias. Aqui estão algumas maneiras que você pode aumentar o EDI em sua academia ou programa de treinamento.  

É essencial que todos explorem seus próprios vieses implícitos. Isso é particularmente importante quando se trabalha com indivíduos diversos e talvez carentes. O primeiro passo da promoção do EDI na indústria fitness é entender o que é equidade em saúde e o que causa disparidades em saúde. A equidade em saúde é definida pela Organização Mundial da Saúde como "a ausência de diferenças evitáveis ou corretivas entre grupos de pessoas, sejam esses grupos definidos socialmente, economicamente, demograficamente ou geograficamente". Além das diferenças raciais e étnicas, também podem ser baseadas em gênero, identidade sexual, idade, deficiência, status socioeconômico e localização geográfica. Embora a manutenção de um estilo de vida saudável por meio da modificação do comportamento seja necessária para melhorar a saúde no nível individual, pesquisas mostram que melhorar a saúde da população e alcançar a equidade em saúde só pode acontecer se os fatores sociais, econômicos e ambientais que influenciam a saúde forem devidamente abordados. Dito de forma simples, abordar os determinantes sociais da saúde é necessário para alcançar a equidade em saúde.

Esses determinantes incluem coisas como:

• Estabilidade econômica (emprego, renda e dívida);
• Bairro e ambiente físico (habitação e transporte);
• Educação ( alfabetização e formação profissional);
• Alimentação e nutrição (acesso a opções saudáveis);
• Contexto comunitário e social (integração social e engajamento comunitário); 
• Sistema de saúde (cobertura de saúde e qualidade dos planos). 

Estratégias práticas para começar a abordar determinantes sociais da saúde podem incluir:

• Explorar o acesso do cliente a alimentos saudáveis;
• Organizar o transporte de e para parques ou outros locais seguros para estar ativo;
• Considerando como as diferenças demográficas podem impactar a motivação de uma pessoa a longo prazo;
• Adesão a um programa de exercícios.

Seja honesto sobre seus vieses. É essencial que todos explorem seus próprios vieses implícitos. Um dos maiores desafios em qualquer relacionamento, incluindo os que um coach de saúde ou profissional de exercícios pode ter com seus clientes ou participantes, é identificar. É vital que você pratique a empatia, abrace a diversidade e a inclusão, busque equidade e crie um ambiente que seja empoderador para cada indivíduo que a insere, e, em seguida, abordar seus próprios vieses, crenças e valores. Isso é particularmente importante quando se trabalha com indivíduos diversos e talvez carentes. O primeiro passo para superar esses vieses é avaliar e refletir sobre seu próprio pensamento.

O que você está trazendo para a mesa — ou a sala de exercícios — que não serve bem aos seus clientes? Como você pode ajustar sua abordagem para que você esteja mais aberto a explorar a perspectiva única que cada um de seus clientes ou participantes traz com eles para cada sessão ou aula? Praticar a empatia também é vital. Você pode mostrar empatia demonstrando um interesse ativo na perspectiva interna de cada indivíduo. Ver o mundo através dos olhos de um cliente ou participante permite que você entenda melhor as muitas variáveis que impactam sua motivação e comportamento. Você, sem dúvida, trabalhará com clientes de diversas origens e experiências vividas durante seu tempo como coach de saúde ou profissional de exercícios. É vital que você pratique a empatia, abrace a diversidade e a inclusão, busque a equidade e crie um ambiente que seja empoderador para cada indivíduo que entra nela. As pessoas querem se sentir não só acolhidas, mas entendidas, abraçadas e celebradas.

Traduzido e adaptado por Rayan Magalhães

Texto original disponível na CBI Magazine, edição de outubro.