As práticas de limpeza e segurança estão funcionando nas academias. Confira o resultado de um estudo preliminar realizado na Noruega sobre os riscos de contágio do COVID-19 nas academias.
Um estudo preliminar conduzido por Mette Kalager, epidemiologista clínico da Universidade de Oslo, na Noruega, descobriu que os indivíduos que se exercitavam na academia não tinham maior probabilidade de contrair COVID-19 do que aqueles que não o faziam.
A pesquisa foi conduzida em cinco academias que foram reabertos. O estudo envolveu 3.764 membros, com idades entre 18 e 64 anos, que não possuíam fatores de risco conhecidos para a doença.
Metade dos participantes teve permissão para se exercitar nas academias, que obedeciam a rígidos padrões de higiene e distanciamento social, enquanto a outra metade - o grupo controle - não utilizou nenhum espaço físico.
Durante o estudo de duas semanas, mais de 80% dos praticantes utilizam sua academia pelo menos uma vez e quase 40% utilizaram mais de seis vezes.
Depois disso, aproximadamente 80% de todos os participantes realizaram o teste para detectar a presença de SARS-CoV-2. Nenhuma das 1.868 pessoas no grupo de controle testou positivo. E apenas uma das 1.896 pessoas do grupo experimental testou positivo, porém esse indivíduo nunca chegou a visitar a academia.
Em resumo, não há nenhuma diferença entre os dois grupos:
“Ao contrário da crença popular, as primeiras pesquisas fornecem evidências para o argumento de que as academias não apresentam risco adicional de transmissão do coronavírus, em comparação com outros locais públicos. Embora mais pesquisas sejam necessárias, este estudo fornece algumas evidências de que o distanciamento social e outras políticas de mitigação de COVID-19 implementadas em academias de ginástica que foram reabertas são eficazes," observou a IHRSA.
Texto: Revista CBI (Setembro), pg. 16: "Club Members as safe as non-club users"
Tradução por Samantha Cortijo